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LEISHMANIOSE

Tupã registra primeiro caso de leishmaniose em humanos em 2025

Criança de dois anos está internada em Marília com quadro estável
Mosquito-palha transmissor do protozoário da leishmaniose — Foto: James Gathany/CDC
Mosquito-palha transmissor do protozoário da leishmaniose — Foto: James Gathany/CDC

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A cidade de Tupã confirmou o primeiro caso de leishmaniose em humanos em 2025. A paciente é uma criança de dois anos, atualmente internada em um hospital de Marília, onde segue com quadro de saúde estável.

Esse é o segundo caso da doença registrado na região centro-oeste paulista neste ano — o primeiro foi em Marília, em um homem de 51 anos diagnosticado com a forma visceral da leishmaniose.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Tupã, o município mantém equipes em nível máximo de alerta, com ações concentradas especialmente no bairro Jamil Dualibi, onde há busca ativa de casos suspeitos em cães e humanos.

O diretor da Vigilância em Saúde de Tupã, Robson Luis Pereira da Silva, ressaltou que o mosquito-palha, transmissor da leishmaniose, se desenvolve em ambientes com acúmulo de matéria orgânica, como folhas e restos vegetais. Ele reforçou o apelo à população para manter os quintais limpos, destacando que o combate à doença depende da colaboração de todos.

A leishmaniose é causada por parasitas do gênero Leishmania e pode apresentar forma visceral, a mais grave, que afeta órgãos como baço e fígado. Entre os sintomas estão febre persistente, perda de peso, fraqueza, anemia e aumento do fígado e baço. O tratamento requer acompanhamento médico e pode variar conforme a gravidade do quadro.

A prefeitura informou que segue monitorando a situação e ampliando as ações de combate ao mosquito transmissor na região afetada.

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