A Secretaria Municipal da Saúde de Tupã confirmou dois novos casos de leishmaniose visceral, envolvendo um homem de 45 anos e uma criança de um ano e três meses. Com esses registros, o total de casos na cidade em 2024 chega a quatro.
A criança está internada no Hospital Materno Infantil de Marília, enquanto o homem recebe cuidados na Santa Casa de Misericórdia de Tupã. Ambos apresentam quadro clínico estável, mas mostram sintomas típicos da doença, como febre, dor abdominal e vômitos.
Em resposta a essa situação, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) intensificou as atividades de busca ativa nos bairros Jardim Casari e Vila Marajoara, onde residem os novos pacientes. A ação visa conscientizar a população sobre a importância de eliminar os locais que favorecem a proliferação do mosquito-palha, vetor da leishmaniose, e reforçar a utilização de coleiras com inseticidas em animais de estimação.
A leishmaniose visceral é transmitida pelo mosquito-palha, que se infecta ao picar cães contaminados. A Prefeitura de Tupã alerta que deixar animais doentes sem tratamento coloca em risco a saúde humana. No caso da criança infectada, o cachorro da família foi eutanasiado após ser diagnosticado com a doença durante um censo canino. Dados do censo indicam que cerca de 9% dos cães examinados apresentaram resultados positivos para leishmaniose, ressaltando a necessidade de monitoramento e tratamento adequados para os animais.