O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (24) uma tarifa secundária de 25% sobre países que adquirirem petróleo ou gás da Venezuela. A medida, divulgada pela agência Reuters, foi justificada por razões políticas e de segurança nacional e comunicada oficialmente por meio de uma publicação na rede social Truth Social.
Trump declarou que a tarifa será aplicada como forma de retaliação à Venezuela, acusando o país de “enviar milhares de criminosos de alto escalão” para os Estados Unidos. “Qualquer nação que comprar petróleo e/ou gás venezuelano será obrigada a pagar uma tarifa de 25% em qualquer transação comercial com os EUA”, afirmou Trump em sua mensagem.
Chevron e o prazo para encerrar operações
O anúncio ocorre algumas semanas após Washington ter concedido à petroleira norte-americana Chevron um prazo até 3 de abril para encerrar suas atividades na Venezuela. A medida faz parte de uma escalada nas tensões entre os dois países e amplia a pressão econômica sobre o governo venezuelano.
Impacto no mercado de petróleo
Após o anúncio, o mercado de petróleo reagiu com um aumento de 1% nos preços. No entanto, os ganhos foram limitados pela extensão do prazo concedido à Chevron para o encerramento de suas operações.
Justificativas e contexto
Trump reforçou suas críticas à Venezuela, acusando o país de agir de forma hostil em relação aos Estados Unidos e seus princípios democráticos. “A Venezuela tem sido muito hostil aos Estados Unidos e às liberdades que defendemos”, declarou o ex-presidente em sua publicação.
A medida faz parte de uma série de sanções e tarifas impostas à Venezuela nos últimos anos, intensificando o isolamento do país no cenário global. Com essa nova tarifa, o governo norte-americano busca desincentivar o comércio internacional de petróleo venezuelano, aumentando a pressão econômica sobre o regime de Nicolás Maduro.
A situação permanece tensa, e os desdobramentos desse novo capítulo nas relações entre Estados Unidos e Venezuela poderão impactar tanto o comércio global de petróleo quanto as alianças comerciais dos países afetados.