A Santa Casa de Marília tornou-se o centro regional para casos de neurologia, substituindo o HC Famema, que descredenciou o serviço. A mudança trouxe uma sobrecarga para o hospital, que agora lida com a responsabilidade por cirurgias, internações, exames e a estrutura de UTI, além de acolher pacientes com AVC e traumas cerebrais que exigem intervenção cirúrgica.
Com o aumento da demanda, a Santa Casa enfrenta impactos significativos, como a suspensão temporária de cirurgias eletivas e uma pressão maior sobre as equipes médicas e recursos. O superintendente do hospital, Márcio Mielo, destacou que a unidade tem recebido um fluxo intenso de pacientes em sua emergência, muitos dos quais necessitam de cirurgia e de leitos de UTI para recuperação.
Em resposta à crescente demanda, o hospital anunciou a ampliação do centro cirúrgico, com a previsão de adicionar quatro novas salas de operação nos próximos seis meses, além de 12 leitos de recuperação anestésica. A estrutura física para a neurologia, com leitos do SUS, já foi aprovada pela vigilância sanitária, e os equipamentos devem ser entregues até o meio de dezembro. As equipes estão em processo de contratação, com a expectativa de que a ampliação entre em funcionamento até o final deste ano ou início de 2025, caso seja aprovada pelos gestores estaduais e municipais.
Além disso, a Santa Casa está expandindo sua capacidade com a construção de 12 novos leitos de enfermaria, que devem ser entregues em seis meses, e mais 14 leitos até outubro de 2025. O hospital aguarda a liberação do governo estadual e da prefeitura para a conclusão dessas melhorias.
