O prefeito de Marília, Daniel Alonso (PL), decidiu arquivar 20 portarias de processos administrativos instaurados contra comerciantes do Camelódromo. A medida foi oficializada na edição desta quinta-feira (28) do Diário Oficial do Município de Marília (Domm).
A maioria das portarias, 19 ao todo, foi aberta entre 2012 e 2013, durante os dois primeiros anos do governo de Vinícius Camarinha, atual deputado estadual e prefeito eleito para a gestão 2025-2028. Essas ações estavam relacionadas a infrações como venda de produtos importados irregularmente, comercialização de CDs e DVDs piratas, além de denúncias sobre reformas e locações irregulares de boxes no Camelódromo.
Entre os casos arquivados também está um processo instaurado pelo próprio Daniel Alonso em 2017, durante o primeiro ano de sua gestão reeleita. A denúncia envolvia aluguel irregular de espaços, mas, assim como as demais sindicâncias, o processo já havia prescrito.
A decisão do prefeito ocorre cerca de um mês após a publicação de um decreto que flexibilizou as regras de comércio no Camelódromo, permitindo a venda de produtos importados e falsificados, mesmo em contrariedade ao Código Penal.
Por outro lado, o decreto também endureceu as normas quanto à comercialização de bebidas alcoólicas no local, ampliando a proibição para todas as áreas anexas ao Camelódromo e dentro das dependências do Terminal Rodoviário Urbano.