Uma operação da Polícia Militar de Marília resultou na desarticulação de uma base do tráfico de drogas no bairro Figueirinha, na zona norte da cidade. A ação ocorreu na tarde de quarta-feira (23) e levou à prisão de três suspeitos, além da apreensão de grande quantidade de entorpecentes, dinheiro e equipamentos usados no preparo e na distribuição das drogas.
A investigação teve início com a abordagem de um veículo Fiat Mobi, utilizado como carro de aplicativo, na rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), próximo ao campus universitário. O passageiro, um jovem de 18 anos, tentou fugir ao perceber a presença da polícia, mas foi detido após uma queda que causou ferimentos na testa. Na mochila que ele carregava, foram localizadas 974 porções de cocaína, 724 pedras de crack e 240 porções de maconha.
A partir dessa abordagem, as equipes chegaram a uma residência no Figueirinha, que, segundo a polícia, funcionava como ponto de armazenamento e preparo de drogas. No local, dois indivíduos fugiram, mas um terceiro suspeito, de 33 anos, foi capturado após correr por quase um quilômetro. Ele foi contido por moradores ao tentar invadir residências para se esconder.
Durante a varredura na casa, os policiais encontraram expressiva quantidade de drogas prontas para comercialização. Uma mulher de 30 anos, natural de Minas Gerais, também foi localizada na residência. Ela confirmou ter relação com o grupo, embora tenha negado envolvimento direto nas atividades criminosas.
Foram apreendidos 9,56 quilos de cocaína, um tijolo da mesma droga com 978 gramas, 754 gramas de crack em pedras e 425 gramas fracionadas. Também foram encontrados 2,77 quilos de maconha em tijolos, 1,38 quilo em porções, além de 80 comprimidos semelhantes a ecstasy.
O saldo da operação incluiu ainda R$ 17.643,25 em dinheiro, balanças de precisão, prensas, liquidificador, celulares, milhares de tubetes e sacos plásticos. Um veículo Volkswagen Fox, utilizado no transporte de entorpecentes, também foi apreendido.
Os três suspeitos detidos foram encaminhados à Central de Polícia Judiciária (CPJ). A Polícia Civil segue com as investigações, com base no material recolhido e nas informações colhidas durante a operação.