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PIX AUTOMÁTICO

Pix automático começa a funcionar em todo o Brasil nesta segunda-feira

Nova ferramenta promete substituir boleto e débito automático, facilitando cobranças e pagamentos recorrentes
Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

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A partir desta segunda-feira (16), os bancos de todo o país passam a oferecer o Pix automático, nova ferramenta criada pelo Banco Central que permite pagamentos periódicos sem a necessidade de boletos ou convênios com instituições financeiras. A expectativa é que o novo sistema substitua o tradicional débito automático, tornando a cobrança mais acessível a empresas e prestadores de serviços.

O Pix automático permite que o cliente autorize, uma única vez, cobranças recorrentes feitas por empresas, incluindo microempreendedores individuais (MEI). Após a autorização, os débitos acontecem automaticamente na conta do pagador, sem precisar repetir o processo todos os meses.

Segundo o Banco Central, a ferramenta pode beneficiar até 60 milhões de brasileiros que não possuem cartão de crédito. A maior parte dos bancos começa a oferecer o recurso nesta segunda, embora o Banco do Brasil já tenha disponibilizado o serviço no fim de maio.

Entre os principais usos do Pix automático estão o pagamento de contas de consumo, mensalidades escolares, academias, assinaturas digitais e clubes de serviços. A cobrança funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive em feriados. O cliente pode cancelar a autorização ou alterar valores e datas a qualquer momento.

A diferença em relação ao Pix agendado recorrente é significativa. Nesta modalidade anterior, era o próprio usuário quem configurava os dados da cobrança. Já no Pix automático, a empresa envia uma solicitação de adesão e o cliente apenas confirma, ajustando os parâmetros conforme sua preferência.

Segurança reforçada

Para evitar golpes, o Banco Central impôs regras rigorosas para as empresas interessadas em usar o Pix automático. Apenas negócios com mais de seis meses de existência poderão oferecer essa forma de cobrança. Além disso, os bancos devem verificar dados como CNPJ, CPF dos responsáveis, capital social, número de funcionários e o histórico da empresa.

Essa checagem inclui a compatibilidade do serviço oferecido com a atividade econômica registrada, o volume de transações e o tempo de relacionamento com o banco. A medida visa impedir fraudes e proteger os consumidores contra cobranças falsas.

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