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JUSTIÇA

Mulher acusada de matar amiga queimada na Vila Barros será julgada por júri popular

Justiça confirma a imputabilidade da ré e encerra fase preliminar do processo
Foto: Reprodução
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A Justiça de Marília determinou que Lilian Aparecida Santos, de 29 anos, acusada de matar Camila Bezerra Mariano, de 21, em 2022, na Vila Barros, zona norte da cidade, seja julgada por júri popular. A decisão foi proferida pelo juiz Fabiano da Silva Moreno, da 3ª Vara Criminal, concluindo uma etapa crucial do caso. Lilian, que permanece presa, terá seu destino definido por sete jurados em data a ser definida.

Crime em contexto de conflito e uso de drogas

O crime ocorreu em um ambiente descrito por testemunhas como um “fumódromo”, local frequentado para o uso de drogas. Segundo o relatório policial, as duas estavam acompanhadas de outras pessoas consumindo bebidas alcoólicas e entorpecentes quando uma discussão começou.

A motivação do homicídio teria sido ciúmes de Camila em relação a um antigo relacionamento entre Lilian e o então companheiro da vítima. Em meio à discussão, Lilian despejou álcool sobre Camila e ateou fogo. Camila foi socorrida e transferida para a Unidade de Terapia de Queimados (UTQ) de Limeira, mas não resistiu aos ferimentos.

Defesa afastada e capacidade confirmada

Durante seu interrogatório, Lilian afirmou ter agido em legítima defesa, alegando que acreditava que a vítima estava armada. Testemunhas chegaram a corroborar essa versão, mas a Justiça rejeitou a tese, classificando a ação como desproporcional.

A defesa também solicitou um incidente de sanidade mental para avaliar a capacidade da ré de compreender o caráter ilícito de seus atos. Após perícia, foi concluído que Lilian é imputável, estando mentalmente apta para responder pelo crime.

Próximos passos

Com a pronúncia, o caso segue para julgamento pelo Tribunal do Júri, que decidirá se Lilian é culpada pelo assassinato. A decisão marca um momento decisivo para que as circunstâncias do crime sejam analisadas por representantes da sociedade.

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