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SAÚDE

Medicamentos inovadores oferecem esperança no combate ao Alzheimer

Novas terapias prometem atrasar o progresso da doença e ampliar o acesso ao tratamento
Foto: Reprodução/Internet
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Avanços na medicina estão abrindo caminhos promissores na luta contra o Alzheimer, uma das formas mais comuns de demência, que afeta mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo. Novos medicamentos, como Lecanemab e Donanemab, foram aprovados nos Estados Unidos e no Reino Unido para pacientes em estágios iniciais da doença, mostrando potencial para atrasar sua progressão.

De acordo com o professor Jeff Cummings, da Universidade de Nevada, o desenvolvimento de tratamentos é um marco que oferece esperança global, incluindo para regiões com menos recursos. Ele acredita que estamos vivendo uma “nova era” na compreensão e tratamento da doença, com mais de 120 medicamentos atualmente em testes.

Progresso e desafios

Embora o Lecanemab tenha demonstrado eficácia, inicialmente enfrentou resistência devido a efeitos colaterais graves, como inchaço cerebral, e ao alto custo do tratamento. Na Europa, o medicamento foi aprovado pela Agência Europeia de Medicamentos em 2024 para casos específicos, mas ainda não está disponível em países como Portugal.

Pesquisas também estão avançando para tornar o diagnóstico mais acessível. A recente aprovação de testes baseados em exames de sangue nos Estados Unidos pode simplificar o processo e facilitar o acesso aos tratamentos. Além disso, estudos exploram formas mais práticas de administração, como injeções subcutâneas e comprimidos de uso diário, que podem reduzir as barreiras para pacientes em regiões desfavorecidas.

Prevenção e cuidados futuros

Especialistas apontam que cerca de 40% dos casos de Alzheimer poderiam ser prevenidos com mudanças em hábitos de vida, como evitar o tabagismo e a exposição à poluição. Apesar dos avanços científicos, a cura ainda é um desafio distante. No entanto, o número crescente de pesquisas e novas terapias representa um passo significativo na busca por melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

A luta contra a “doença que rouba memórias” continua, com cientistas dedicados a transformar a realidade de milhões de pessoas em todo o mundo.

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