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DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL

Marília supera grandes cidades paulistas e atinge alto desenvolvimento no IFDM

Com índice de 0,8463, cidade se destaca em emprego, educação e qualidade de vida
Foto: Mauro Abreu
Foto: Mauro Abreu

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Marília atingiu um dos melhores desempenhos do país no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado nesta quinta-feira (8) pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. A cidade alcançou nota 0,8463 — classificada como de alto desenvolvimento — e bem acima da média nacional, que é de 0,6067.

Com esse resultado, Marília aparece na 53ª colocação no ranking nacional e em 32º lugar no Estado de São Paulo. O município superou cidades de grande porte como Ribeirão Preto, Piracicaba, Itu, Limeira e Araraquara.

O IFDM avalia anualmente o nível de desenvolvimento dos municípios com base em três áreas: emprego e renda, educação e saúde, com notas que variam de 0 a 1. Acima de 0,8000, a cidade já é considerada de desenvolvimento alto.

Destaques de Marília no IFDM 2023:

  • Emprego e renda: 0,9639
  • Educação: 0,8212
  • Saúde: 0,7539

O maior destaque foi na área de emprego e renda, reflexo de uma economia local diversificada e com geração de empregos formais. Em educação, o índice elevado está ligado à ampliação da educação infantil, redução do abandono escolar e investimentos em qualificação de professores.

Entre 2013 e 2023, Marília teve crescimento de 7,9% no índice geral, saltando de 0,7846 para 0,8463, consolidando sua posição como polo regional de desenvolvimento.

Comparação com outras cidades paulistas:

  • Marília (32ª): 0,8463
  • Itu (33ª): 0,8449
  • Ribeirão Preto (34ª): 0,8447
  • Limeira (38ª): 0,8431
  • Araraquara (39ª): 0,8424
  • Piracicaba (47ª): 0,8377

Apesar de ainda estar atrás de municípios como São Carlos (6ª), Botucatu (9ª), Bauru (13ª) e Presidente Prudente (28ª), Marília se mantém em posição de destaque no interior do estado.

A pesquisa da Firjan revela também que apenas 4,6% dos municípios brasileiros alcançaram desenvolvimento alto. As regiões Norte e Nordeste concentram 87% das cidades com IFDM baixo ou crítico. Em contraste, o Estado de São Paulo tem apenas 0,3% dos municípios nessas faixas inferiores.

Segundo o economista-chefe da Firjan, Jonathas Goulart, embora haja avanços, a desigualdade persiste: “Os municípios menos desenvolvidos estão com 23 anos de atraso em relação aos que alcançaram alto desenvolvimento”.

Dentro desse cenário nacional, Marília se consolida como referência regional em qualidade de vida, desenvolvimento humano e crescimento sustentável.

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