A Prefeitura de Marília abriu uma licitação para a compra de coleiras repelentes contra o mosquito transmissor da leishmaniose. O edital foi publicado no Diário Oficial do Município (DOMM) e prevê a aquisição de até 100 unidades, destinadas a cães acima de 10 quilos. O investimento total pode chegar a R$ 8.838,00.
As empresas interessadas devem cadastrar suas propostas até as 9h do dia 27 deste mês no Portal de Compras do Governo Federal. O pregão eletrônico será realizado no dia 28, no mesmo horário. O contrato terá validade de um ano.
Leishmaniose em Marília: caso confirmado
A leishmaniose visceral canina é uma doença parasitária grave que pode afetar humanos e cães, sendo transmitida pela picada da fêmea do mosquito-palha. Diferente da dengue, a transmissão não ocorre de pessoa para pessoa.
Marília já registrou um caso confirmado da doença em 2025, conforme o último boletim epidemiológico da Vigilância Epidemiológica Municipal. No entanto, a Prefeitura não divulgou detalhes sobre a vítima ou a região da cidade onde ocorreu a transmissão.
Prevenção: uso de coleiras e controle do mosquito
A adoção de coleiras repelentes é uma das principais estratégias para proteger os cães da doença, uma vez que eles são os principais hospedeiros do parasita. Outras formas de prevenção incluem:
✅ Controle ambiental – Evitar acúmulo de matéria orgânica, como folhas e restos de madeira, que podem atrair o mosquito.
✅ Uso de inseticidas – Aplicação de produtos recomendados por órgãos de saúde.
✅ Proteção dos cães – Além das coleiras repelentes, também é possível utilizar vacinas contra a doença.
A leishmaniose pode ser fatal tanto para cães quanto para humanos. Por isso, é fundamental que a população adote medidas preventivas e fique atenta a sintomas como febre prolongada, emagrecimento e feridas na pele.
O município segue monitorando novos casos e reforçando ações de controle da doença.