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CAMELÓDROMO

Justiça cobra relatório sobre segurança e obras no camelódromo de Marília

Prefeitura tem 30 dias para apresentar documentação sobre medidas de prevenção a incêndios
Foto: Ramon Barbosa Franco
Foto: Ramon Barbosa Franco

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A Justiça de Marília determinou que a Secretaria de Obras apresente, em até 30 dias, um relatório técnico detalhando as obras e medidas de segurança contra incêndios no camelódromo da cidade. A decisão foi assinada pela juíza Paula Jacqueline Bredariol de Oliveira, da 1ª Vara Cível de Marília, em resposta a uma solicitação do Ministério Público.

Situação do camelódromo e exigências da Justiça

O pedido judicial vem após manifestações da Prefeitura de Marília, que, em 2024, solicitou a extinção do processo sobre a regularização do camelódromo. Apesar das obras já realizadas, o espaço conta apenas com um AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) parcial, liberando a área próxima ao Terminal Urbano.

No entanto, a parte localizada junto aos trilhos da ferrovia continua sem regularização, sendo alvo de um pedido de desocupação.

Exigências do Ministério Público

O promotor de Justiça Gustavo Henrique Cordeiro destacou que o MP acompanhará a regularização completa do local. Entre as medidas que a prefeitura precisa comprovar estão:

  • Projeto elétrico de baixa tensão e sua execução;
  • Licitação e realização das obras elétricas;
  • Capacitação da brigada de incêndio, com certificação por uma comissão de comerciantes do camelódromo.

Processo judicial e histórico da regularização

A regularização do camelódromo é um tema judicial desde 2012, mas a discussão começou antes como inquérito civil. Durante o processo, a prefeitura assinou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), comprometendo-se a realizar as obras necessárias para a obtenção do AVCB.

Agora, a decisão da juíza exige que a administração municipal comprove o cumprimento de todas as obrigações estabelecidas no termo.

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