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ISRAEL

Israel segue os EUA e anuncia retirada do Conselho de Direitos Humanos da ONU

Decisão é tomada após críticas ao viés institucional contra Israel e segue os passos dos Estados Unidos
Foto: Reprodução/Facebook Benjamin Netanyahu
Foto: Reprodução/Facebook Benjamin Netanyahu

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Israel anunciou nesta quinta-feira (6) sua retirada do Conselho de Direitos Humanos da ONU (CDH), em uma decisão que segue os passos dos Estados Unidos, que haviam confirmado sua saída dois dias antes. A decisão de Israel foi motivada pelo viés institucional contra o país no Conselho, uma situação que persiste desde a criação da entidade em 2006, conforme explicou o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, em carta ao presidente do CDH, Jürg Lauber.

Motivos da Retirada

O CDH da ONU, criado em 2006, tem como missão promover os direitos humanos globais, incluindo temas como liberdade de expressão, direitos das mulheres, da população LGBT e direitos fundamentais de movimento e crença. A retirada de Israel ocorre após uma série de críticas sobre a postura do órgão em relação ao país.

A relatora especial da ONU, Francesca Albanese, classificou a saída de Israel como “extremamente grave”, sinalizando as repercussões dessa decisão no cenário internacional.

Tensão crescente e declarações de Trump

A retirada de Israel vem logo após a decisão dos Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, de deixar o CDH e suspender o financiamento para a UNRWA, agência da ONU responsável por fornecer assistência a refugiados palestinos. A UNRWA foi criada há cerca de 75 anos, atendendo aqueles afetados pela guerra de 1948, durante a criação do Estado de Israel.

Trump também anunciou que os EUA “assumiriam” Gaza após o conflito, reiterando seu apoio à retirada dos palestinos da região. Essas declarações geraram críticas e aumentaram a tensão em relação ao futuro dos palestinos na região.

Impactos globais da decisão

A decisão de Israel e os recentes posicionamentos dos EUA refletem uma crescente polarização sobre a questão palestina e suas consequências para o Oriente Médio. A comunidade internacional aguarda as próximas ações de ambos os países, que podem remodelar a dinâmica das relações diplomáticas e os esforços por uma solução de paz na região.

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