A Justiça de Marília condenou Bruno Aurélio de Almeida da Silva, de 29 anos, a três anos e seis meses de reclusão em regime inicial fechado pelo furto de bens avaliados em R$ 48 mil, incluindo joias, relógios e roupas esportivas. O crime ocorreu em maio de 2022, em uma residência na zona leste da cidade, e foi descoberto de forma inesperada durante a investigação de uma ocorrência de violência doméstica.
A sentença, assinada pela juíza Josiane Patrícia Cabrini Martins Machado, da 1ª Vara Criminal, foi proferida na primeira semana de 2025, após o recesso do Judiciário. Apesar da condenação, Bruno poderá recorrer da decisão em liberdade.
O crime e a investigação
O furto aconteceu no bairro Maria Izabel, onde o réu escalou o muro de uma casa e arrombou a residência. Entre os itens subtraídos estavam três relógios, um bracelete, um par de brincos e uma mochila contendo chuteira e camisas de futebol.
Cinco dias depois, policiais militares atenderam uma ocorrência de violência doméstica no bairro Montana, onde Bruno morava com sua companheira. Durante a abordagem, o caso de furto foi mencionado e, sob pressão, o réu confessou o crime e entregou os objetos roubados.
Na ocasião, ele chegou a acusar sua companheira de envolvimento no furto, mas posteriormente retratou-se, afirmando que a acusação havia sido feita “no calor do momento”. Ela não foi responsabilizada pelo crime.
Possibilidade de recurso
Bruno respondeu ao processo em liberdade e, apesar da sentença desfavorável, poderá recorrer da decisão junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) sem que seja expedida ordem de prisão imediata.