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GUERRA COMERCIAL

EUA e China anunciam redução temporária de tarifas após negociações em Genebra

Acordo inesperado alivia tensões comerciais e acalma mercados globais
Foto: Tingshu Wang/Reuters
Foto: Tingshu Wang/Reuters

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Estados Unidos e China chegaram a um acordo para reduzir temporariamente tarifas recíprocas, após rodada de negociações realizada neste fim de semana em Genebra, na Suíça. A medida busca amenizar a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo, que vinha preocupando os mercados e levantando temores de recessão.

As tarifas dos EUA sobre produtos chineses cairão de 145% para 30%, enquanto as taxas chinesas sobre mercadorias americanas serão reduzidas de 125% para 10%. As mudanças entram em vigor por um período inicial de 90 dias.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que ambos os países protegeram seus interesses e destacaram a importância de um comércio equilibrado. Ele também garantiu que Washington continuará sua estratégia de reequilíbrio em setores considerados estratégicos, como medicamentos, semicondutores e aço.

Segundo analistas, a decisão superou as expectativas do mercado e trouxe alívio imediato às bolsas internacionais, além de representar um passo importante para a retomada das cadeias de fornecimento globais, afetadas por tarifas que já haviam paralisado cerca de US$ 600 bilhões em comércio bilateral.

A iniciativa foi bem recebida por investidores e economistas, que agora veem menor risco de estagflação ou novas demissões ligadas à crise tarifária. Embora o acordo não envolva tarifas por setor, ambos os lados sinalizaram que desejam evitar uma dissociação comercial completa.

O presidente Donald Trump celebrou o avanço das negociações, que classificou como uma “reinicialização total, amigável e construtiva”. Apesar disso, ele reafirmou que seguirá atento à entrada de fentanil nos EUA — tema que segue em tratativas paralelas com o governo chinês.

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