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SAÚDE PÚBLICA

Dermatite atópica: SUS amplia tratamento com novos medicamentos

Pomadas e remédio oral reforçam atendimento gratuito para casos moderados e graves
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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O Sistema Único de Saúde (SUS) agora oferece tratamento integral para dermatite atópica, após a publicação de três portarias no Diário Oficial da União nesta terça-feira (27). O Ministério da Saúde incluiu duas pomadas — tacrolimo e furoato de mometasona — e o medicamento oral metotrexato na rede pública.

Essas novas opções ampliam o acesso de pacientes que antes não conseguiam resultados com os tratamentos convencionais. As pomadas beneficiam quem não pode usar corticoides ou desenvolveu resistência aos produtos já ofertados. O tacrolimo, por exemplo, possui alto custo no mercado e agora será fornecido gratuitamente.

O metotrexato entra como uma alternativa para quadros graves da doença, principalmente quando a ciclosporina, já disponível no SUS, não apresenta efeito satisfatório.

A dermatite atópica é uma doença crônica, genética e não contagiosa. Ela causa coceira intensa e ressecamento da pele, afetando principalmente as dobras dos cotovelos, a parte de trás dos joelhos e o pescoço. Em bebês, o rosto também costuma ser atingido.

Embora apareça com mais frequência na infância, a condição pode surgir em qualquer fase da vida. A resposta ao tratamento varia bastante entre os pacientes.

Com essa ampliação, o Ministério da Saúde busca oferecer um tratamento mais eficaz e acessível para milhares de brasileiros que convivem com a dermatite atópica.

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