Marília vive um dos momentos mais críticos da epidemia de dengue, com 3.951 casos confirmados e outros 7.238 sob análise. Além disso, a cidade já registrou cinco mortes causadas pela doença, enquanto outros nove óbitos estão em investigação.
De acordo com o Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde (NIES), a marca de 4 mil infectados pode ser superada ainda nesta semana, agravando o cenário de alerta. Entre os casos notificados, há 171 pacientes com sinais de alarme e 10 em estado grave.
Diferença entre dengue com sinais de alarme e dengue grave
- Dengue com sinais de alarme: apresenta sintomas como dores abdominais intensas e contínuas, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos, sangramentos nas mucosas e letargia.
- Dengue grave: envolve complicações como choque, hemorragias graves e falência de órgãos, podendo ser fatal sem atendimento rápido.
Atendimentos já ultrapassam 15 mil casos
Desde o dia 10 de fevereiro, a Prefeitura implantou três polos exclusivos para atendimento de pacientes com sintomas de dengue. Em 36 dias de funcionamento, esses centros já atenderam 15.007 pessoas.
✅ Polo Central (24h): Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD) – 10.773 atendimentos
✅ Polo Zona Sul (15h às 21h): UBS Nova Marília – 2.782 atendimentos
✅ Polo Zona Norte (15h às 21h): UBS Santa Antonieta – 1.452 atendimentos
Sintomas e cuidados essenciais
Os principais sintomas da dengue incluem febre alta, dores musculares e nas articulações, dor de cabeça, manchas vermelhas na pele e sangramentos leves. Casos graves podem causar queda brusca de pressão e dificuldade respiratória.
A melhor forma de prevenção continua sendo a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti. Medidas simples, como evitar água parada em recipientes, tampar caixas d’água, limpar calhas e usar repelente, podem evitar novos surtos.
Caso apresente sintomas, procure atendimento médico imediatamente. A hidratação adequada é fundamental para evitar complicações.
