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JUSTIÇA

Defensoria Pública tenta impedir retirada de camelôs do Centro de Marília

Pedido à Justiça busca suspensão da reintegração de posse na área ferroviária
Foto: Ramon Barbosa Franco
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A Defensoria Pública do Estado de São Paulo protocolou pedido na Justiça de Marília para suspender a reintegração de posse da área ferroviária ocupada por camelôs no Centro da cidade. A ação busca impedir que dezenas de comerciantes sejam removidos da faixa pertencente à União, atualmente sob concessão da Rumo Malha Paulista.

A decisão liminar obriga a desocupação da área anexa ao Camelódromo Municipal, onde há lojas montadas sobre os trilhos desativados. A Defensoria argumenta que os camelôs estão em situação de vulnerabilidade e não foram representados no processo.

No documento enviado ao juiz, o órgão afirma que a medida, se mantida, pode causar danos irreparáveis, já que muitos dos comerciantes dependem exclusivamente do local para garantir o sustento de suas famílias. Além disso, a Defensoria contesta a ausência de sua participação na fase inicial da ação judicial.

A Justiça de Marília ainda não se manifestou sobre o novo pedido. O processo segue concluso para sentença, e a decisão pode ser proferida a qualquer momento.

Enquanto isso, a Prefeitura informou estar avaliando alternativas para realocar os comerciantes. Já a Rumo alegou que havia um acordo para saída voluntária até janeiro de 2025, que não foi cumprido.

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