Um homem já condenado por furto e receptação de animais, conhecido por ameaçar e intimidar produtores rurais entre Marília e Pompeia, foi novamente sentenciado — desta vez por crime ambiental. Ele está preso preventivamente e a nova condenação foi determinada pela Justiça de Marília, com desdobramento na 1ª Vara de Pompeia nesta terça-feira (29).
Segundo o Ministério Público de São Paulo, o réu permitiu que dezenas de cabeças de gado invadissem uma área de preservação permanente (APP) em uma fazenda da zona rural de Oriente, pertencente a uma empresa de celulose. A presença dos animais em uma área de regeneração da Mata Atlântica causou danos ambientais, como o pisoteio e impedimento da vegetação nativa, comprovados por laudo pericial e imagens.
Durante o processo, testemunhas relataram que ele foi alertado várias vezes para retirar os animais da área, mas ignorou as advertências. A marca “M” presente no gado reforçou a identificação de sua autoria.
O homem foi condenado a um ano, quatro meses e dez dias de detenção, em regime semiaberto. O juiz do caso negou a substituição da pena por medidas alternativas, citando reincidência e maus antecedentes.
No final do mês passado, ele foi preso em uma operação da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e permanece recolhido no sistema prisional, à espera do desenrolar de novo processo.
O réu também é investigado em outros casos de intimidação a vítimas e testemunhas, consolidando um histórico de envolvimento em crimes na zona rural da região.
